Educação socioemocional pode ser diferencial na conquista de emprego
Um dos benefícios em aprender sobre educação socioemocional
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,1% no 2° trimestre de 2021. Isso significa que pelo menos 14,4 milhões de brasileiros buscam uma oportunidade no concorrido mercado de trabalho. “A pandemia agravou esse cenário e, agora, com a retomada da economia, muitos estão em busca da tão almejada vaga, e o que as pesquisas indicam é que as pessoas com habilidades socioemocionais se destacam nessa concorrência”, afirma a psicóloga Camila Cury, fundadora da Escola da Inteligência, maior programa de educação socioemocional do país.
Pesquisa promovida pelo palestrante e escritor Andrea Iorio, em conjunto com as áreas de Recursos Humanos de 264 empresas do Brasil com mais de 500 colaboradores e que operam em 20 setores da economia brasileira, trouxe dados de como as competências humanas vêm sendo enxergadas e abordadas pelas organizações. O resultado destaca que para 93% dos RHs pesquisados, é melhor o candidato ter competências socioemocionais, também conhecidas como soft skills, mesmo sem conhecimento técnico suficiente, do que o contrário. Em 82% das empresas, os colaboradores possuem uma lacuna entre as competências socioemocionais e competências técnicas, também conhecidas por hard skills. Para mitigar isso, 42% das empresas possuem um programa formal de treinamento direcionado às competências socioemocionais.
Muito antes da pandemia, desde 2010, a Escola da Inteligência (EI) atua para desenvolver as habilidades emocionais e de consciência social de crianças e adolescentes, com o auxílio de materiais audiovisuais, impressos e digitais, bem como a formação de professores e apoio para as famílias. Considerado o maior programa de educação socioemocional do Brasil, a EI está presente em mais de mil instituições de ensino no país que atendem a cerca de 300 mil estudantes da Educação Infantil até o Ensino Médio.
O programa contempla também as famílias dos alunos, as escolas e os professores. No total, cerca de 1 milhão de pessoas em todo o país são beneficiadas. “O mundo está mais desafiador, com postos de trabalho que serão fechados nos próximos anos e as pessoas precisam atuar de forma mais analítica e com habilidade para as perdas. Ou seja, é necessário ser cada vez mais resiliente e mudar a percepção dos alunos frente à realidade para superar os desafios por meio das habilidades socioemocionais”, Camila.
Sobre a Escola da Inteligência
Presente em mais de mil instituições de ensino do Brasil que atendem cerca de 300 mil estudantes, a Escola da Inteligência (EI) é o maior programa de educação socioemocional do Brasil. Fundada em 2010, a EI busca desenvolver as habilidades emocionais e de consciência social de jovens estudantes, com o auxílio de materiais audiovisuais, impressos e digitais, bem como a formação de professores e apoio para as famílias. O programa contempla as dez competências fundamentais para a formação integral do aluno, exigidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), do Ministério da Educação e mais de 50 outras habilidades e competências socioemocionais essenciais para a formação do ser humano.
A metodologia promove, por meio da educação das emoções e da inteligência, a melhoria dos índices de aprendizagem, redução da indisciplina, aprimoramento das relações interpessoais e o aumento da participação da família na formação integral dos alunos. O programa é fundamentado na Teoria da Inteligência Multifocal, idealizada pelo escritor e psiquiatra Augusto Cury, que analisa o funcionamento da mente e a formação de pensadores. Entre as mais de 50 habilidades e competências que o programa desenvolve estão o gerenciamento das emoções, o autoconhecimento, a resiliência, pensar antes de agir e reagir, além do trabalho que influencia no combate e prevenção ao bullying e drogas.
Mais informações sobre o programa de educação socioemocional no site da Escola da Inteligência.